Meados do ano, impressiona como os dias passam velozes. A pandemia aumentou a sensação de urgência do tempo. Um ano e meio de semirreclusão, o que não quer dizer em todo caso que tenha sido tempo perdido. A adaptabilidade humana é coisa admirável. Aprendemos a viver com o vírus, na medida do possível, na resiliência obstinada que marca a espécie. E cá estamos neste julho de 2021 da Era Cristã, o ar seco deste inverno rascante maltratando nossas narinas de alérgicos.
sábado, 31 de julho de 2021
sábado, 10 de julho de 2021
Lugares e o rugido do vento
Sinto-me bem nesta tarde de domingo. Toquei uma punheta no chuveiro quente e enquanto me seco sou invadido por uma inexplicável euforia. Penso em um poema de Nanao Sakaki que verto para o português abaixo:
De manhãapós tomar uma ducha fria— que erro! —olho no espelho.
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